Os protestos contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia tomaram conta das ruas neste domingo (21), reunindo milhares de pessoas em diversas capitais brasileiras. A mobilização popular reacende o debate sobre democracia, justiça e responsabilidade política..
Já o PL da Anistia busca perdoar os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo aliados do presidente Donald Trump e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Por esse motivo, críticos afirmam que ambas as propostas representam um retrocesso democrático. Além disso, enfraquecem o combate à corrupção e à responsabilização institucional.
Mobilização Popular e Presença de Artistas Protestos contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia
Os protestos foram organizados por frentes como Povo Sem Medo e Brasil Popular, ligadas a movimentos sociais e partidos de esquerda.
Em Salvador, por exemplo, artistas como Daniela Mercury e Wagner Moura discursaram contra o que chamaram de “PEC da impunidade”.
Enquanto isso, no Rio de Janeiro, nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque e Djavan se apresentaram em Copacabana, reforçando o tom cultural e político do ato.
Além das apresentações, os artistas também fizeram falas públicas em defesa da democracia e da responsabilização dos envolvidos nos atos antidemocráticos.
Reações Políticas e Expectativas Sobre a PEC da Blindagem e o PL da Anistia
A repercussão das manifestações surpreendeu até aliados de Bolsonaro. Segundo fontes do Congresso, o tamanho dos atos foi interpretado como um sinal de força da oposição.
No Senado, por outro lado, cresce a resistência à PEC da Blindagem. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar, já prometeu barrar a proposta.
Além disso, o ministro da AGU, Jorge Messias, celebrou os protestos como uma demonstração da vitalidade democrática brasileira:
“O Brasil voltou a mostrar ao mundo a força de sua democracia. Seguiremos juntos, com coragem e esperança”.
Pressão popular e os impactos.
Em resumo, as manifestações deste domingo mostram que a sociedade civil está atenta e mobilizada diante de propostas que podem comprometer a integridade institucional do país.
Por fim, a pressão popular pode influenciar diretamente o andamento das pautas no Congresso. Com isso, reacende-se o debate sobre transparência, justiça e responsabilidade política.
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